Na contramão

Hoje de manhã cheguei na estação Jardim Oceânico do metrô e uma composição estava andando na contramão, no trilho de chegada, mas em direção à Zona Sul.

Essa composição voltou para a área de manobra e parou na direção correta. Entramos com as luzes apagadas.

Não pensava em postar nanhuma história ocorrida em vigília, mas confesso que fiquei confuso se estava ou não acordado.

Medicamento com receita

Hoje gastei todos os meus tíquetes refeição comprando doces praquelas crianças. Nem sei quem são.

Mais tarde fui à praça Serzedelo Correia encontrar com um cara que vende medicamentos de venda controlada. Na hora de pagar notei que estava sem a receita. Também notei que não estávamos mais na praça, mas dentro de um ônibus na Lagoa-Barra, e por incrível que pareça isto não me surpreendeu.

Pedi ao meu caro vendedor que esperasse enquanto ia buscar a receita, e que por favor tomasse conta do meu celular que ficou carregando na tomada ao seu lado.

Ao descer lembrei que era melhor que esperar dentro do ônibus. Tentei subir de volta pela porta de trás, mas o motorista não parou nem diminuiu a velocidade. Fiquei então pendurado na porta traseira, empurrado pela força centrípeta causada pela curva à esquerda ao entrar no elevado do Joá em direção à Gávea.

Mas não estávamos indo na direção oposta?

Street fighting

Outra noite Gustavo e eu subíamos as escadas de um edifício em direção à caixa d’água. Era preciso saber qual o volume disponível na caixa, mas discordávamos se precisávamos do valor em litros ou galões.

Ao chegar no alto, o sótão era dividido em dois; em uma metade havia o sótão em si enquanto na outra se encontrava um quarto sem paredes.

No quarto era possível ver um casal fazendo sexo. Ele, negro e magro. Ela, branca e obesa. Ao nos verem pararam imediatamente e perguntaram o que diabos estávamos fazendo ali.

Descemos em disparada pelas escadas. Foi a última vez que vi Gustavo naquela noite. O homem negro também sumira.

Ao chegar na rua, me deparei com a mulher obesa e me perguntei como ela poderia ter descido mais rápido que eu.

Ela estava puta da vida e o que se viu em seguida foi uma espécie de Street Fighter II, onde ela era uma mistura de Chun-Li com Honda.

Não lembro se apanhei naquela noite.

Hoje estava em órbita

Dentro da cabine de um foguete, naquele espaço apertado, eu transladava ao redor da Terra. Os estágios iniciais do foguete já haviam sido destacados e a cabine flutuava sozinha.

Não lembro dos trajes que usava, mas o movimento de rotação do foguete era extremamente veloz, a ponto de eu não saber porquê eu não estava tonto. Isso me incomodava um pouco e eu não conseguia calcular essa velocidade de rotação nem com a ajuda do computador de bordo.

Bom dia

Ou bons sonhos. Resolvi criar o Onirismo pra fazer um relato de meus sonhos. Inicialmente contava para os amigos, os quais muitas vezes são coadjuvantes nas minhas aventuras oníricas, mas curti a ideia de escrever aqui pra ninguém ler.

Todos os acontecimentos narrados aqui são verdadeiros, e ocorreram em sua maioria enquanto em me encontrava nos braços de Morfeu.