Meu segundo livro do sebo foi uma edição pocket de banca de jornais da editora Martin Claret com poesias de Olavo Bilac.
Fiz um trabalho sobre ele na escola quando aprendi que ele era favorável ao serviço militar obrigatório, pois achava que os jovens da época poderiam aprender a ler aprender ofícios no exército (inocente). No dia de meu juramento de bandeira de reservista lembro do coronel iniciando a cerimônica com um “Saudações Bilaquianas a todos!”
O livro é uma coletânea com suas poesias completas, na ordem que foram publicadas, pelo que entendi. Da escola eu só lembrava da famosa Via Láctea, cujos canto XIII é o mais famoso. Considero difícil de separar o XII do XIII, e os dois são realmente muito bonitos.
Gostei de ver a progressão temática: no início eram comuns poemas históricos, principalmente com temas romanos. Acho que era o poderíamos esperar de um Parnasiano. Dessa parte gostei muito de Delenga Carthago!.
Mais pro final ele começa a ficar meio obsessivo com a morte e envelhecimento. Gostei muito dos sonetos Vulnerant omnes, ultima necat e Um beijo.
Vou dar uma passada no sebo pra achar mais alguma coisa interessante de poesia, é bom dar uma desacelerada na leitura. Quando pego esses romances devoro numa garfada, dependendo do tamanho.